sábado, 18 de abril de 2009

Tédio

Eu não estou bom pra postar. Eu estou muito triste. Além de tudo o tédio me aflinge. Bem, já que estou tão entediado vou escrever sobre o próprio tédio. Mas a tristeza fará com que não fique um bom texto. Eu nem queria estar escrevendo. Eu nem queria estar aqui. Eu nem queria estar vivo hoje. Eu nem estou de bom humor. Histórias loucas de uma mente vazia.

O tédio é um dos mais massacrantes sentimentos humanos, e está me exventrando o coração agora. De repente nada do que eu costumo fazer me satisfaz. E parece não haver saída! Eu não suportaria enconstar um dedo na guitarra ou no violão agora, não suporto mais ficar aqui na frente desse computador, não me aceitaria assistindo TV... eu poderia pegar o carro e sair por aí, mas pra onde? Com quem? No tédio os amigos se esvaem. Cada um parte pro seu universo com outros, então surge o sentimento de que não somos importantes pra ninguém. Dá até uma certa inveja (que coisa feia! Mas do jeito que eu estou, F***-SE) por que todos devem estar se divertindo e eu aqui sem nada pra fazer. Junta-se a isso outro fato que não convém revelar aqui mas está me causando uma profunda tristeza. E curtir uma tristeza assim, chorar, é tédio também. Alguém quer experimentar um pouco do que estou sentindo?

Lendo um pouco sobre tédio, descobri que eu ja tinha uma pré-disposição a ele. Em primeiro lugar, sou homem. Os homens tem mais facilidade pra desenvolver o tédio. Sou extremamente ansioso. Mais um fator. E como não sou psicólogo, vou colocar a palavra talvez pra afirmar que tenho alexitimia, "um condição psicológica onde o indivíduo não compreende os próprios sentimentos nem identifica o que o faz feliz". Eu nunca sei o que fazer pra me distrair.

Outra coisa que descobri é que o tédio é um sentimento onde se perde a esperança de sentir prazer em realizar coisas novas. Pelo menos pra mim deve ser o oposto, o excesso de prazer que sinto em novidades. O problema ocorre quando não há novidades.

Pra terminar esse post sem qualidade, quando pesquisei sobre tédio apareceu a imagem do Kurt Cobain. Ele foi morto pelo tédio.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Poemas

Umas coisas que andei escrevendo...


Um pouco sobre solidão

É... mais um encontro com a solidão.
Se ao menos tais encontros fossem só na semana... mas não!
A porta aberta quer conversar comigo:
Alguém está para chegar?
A campanhia vai tocar?
A companhia virá te visitar?

A televisão não fala comigo
A cama me prende.
A janela ao lado é alta
Que tentação!
Se a solidão é dor que passa,
Por que não passa?

Meu sentir é mais forte.
Eu não quero mais viver.



Sentimento

O que se sente é bem maior do que se é.
Abrir um livro, tirar a roupa...
Tanto faz, dá no mesmo.
É a sedutora curiosidade.

A burocracia das tuas idéias
Não rendem bons conceitos.
Quem disse que é preciso pensar?
O pensar mais sincero é o sentir.

Quem não sente não é.


Alguns versos não trabalhados e sem título:

Você vestida de outro lugar.
Com os cabelos presos no vento,
o olhar fixo em minha alma...
seu olhar me lançou o veneno.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Fernandinho

Olá amigos! O post de hoje dedica-se à história de um personagem não real para mim pelo menos. Fernandinho.


Fernandinho era um menino comum. Nem pobre nem rico, mas sempre tinha o que pedia aos pais. Gostava de miniaturas de carros luxuosos, desses que se vendem na padaria. Jogava futebol no quintal de casa e interpretava atacante (chutando a bola contra a parede) e goleiro (quando a bola voltava da parede). Assistia desenhos e tinha seus bonecos. E Fernandinho, como todo menino também era um super-herói! O Batman!

Sua mãe o guardava de todos os perigos do mundo. Mas isso era por causa um problema psicológico, a Síndrome do Pânico. Para ela a rua era o inferno, por isso vivia trancada em casa com o filho. Todas as portas da casa tinham um complexo sistema de trincas, fechaduras e barras.

Fernandinho também ia na missa aos domingos. Seguia a procissão na sexta-feira Santa, sozinho. Era quase um "Bentinho".

Por medo, era aplicado na escola. O drama para ele devia ser grande. Pra se ter uma idéia, quando os amigos o chamavam pra jogar bola na rua, sua mãe aparecia no portão com uma expressão de pena e desespero dizendo a quantidade de tarefas pra escola que ele estava a fazer, e por isso não sairía pra jogar.

Aos finais de semana ele podia sair. Mas como era um dos mais novos, sentia no fundo do coração todo o ódio do universo quando os meninos mais velhos abusavam dele. Mas ainda sim permanecia um bom garoto. Obediente, educado, condicionado. E amedrontado também.

Mas o que quero dizer é que o tempo passou e Fernandinho cresceu. Aprendeu os prazeres da vida. Percebeu que não era obrigado a respeitar tanto sua mãe mas chegava a estrapolar nas respostas que dava. Isso era um reflexo da angústia que sentiu na infância pela dominação materna. Começou a frequentar o harém e voltar pra casa de táxi com o dinheiro que os pais davam. Experimentou maconha, mas não se viciou. Enfim.... libertou-se um pouco. Um pouco por que a vida não é só isso. Ainda tem muito pra rolar.

O que Deus pensa disso?

Opinião do autor:

Achei que esse seria o pior texto do blog. A pergunta final salvou um pouco o post.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Medley: "Post diário" e "O número 3"



Post Diário

Olá amigos!
Desulpem-me mais uma vez a metalinguagem empregada nesse texto. Entendam isso como algo típico de alguém que começou a escrever ontem e quer aprimorar cada vez mais os post's.

Em primeiro lugar, saibam que eu desisti de fazer uma publicação por dia. Não fiquem com a impressão de que eu sou um perdedor, desses que desistem fácil. É que passado o tempo desde a publicação de ontem, eu percebi que é quase impossível escrever uma coisa nova por dia. Eu não sei se alguém consegue isso, mas olha, se consegue é por que o indivíduo é uma super cabeça pensante, um gênio, ou tem mesmo muita vocação. Como eu não sou nenhum dos três (nem tenho mais nenhum adjetivo que me desse chance de fazer um post por dia), não vou manter um texto diário. Em resumo, considerem minha "ex-vontade" de manter uma publicação por dia como mera ilusão de um igênuo blogueiro iniciante.

O texto de ontem me rendeu algumas boas críticas. Todas muito construtivas e importantes. Por isso peço pra que continuem criticando (não massacrando). Mas por enquanto creio que a mais interessante, a que mais vai contribuir pra qualidade do blog, foi a crítica de um amigo chamado Fernando. Ele disse assim: "você não falou muita coisa no texto. É melhor escrever um texto pra cada assunto." E aí eu reparei que ele expressou o que eu mesmo achei do texto mas ainda não tinha encontrado no meu inconsciente. No que foi escrito ontem há um conteúdo introdutório falando do próprio blog, o que não deve ser muito atrativo pra todos. Sei que estou cometendo o mesmo erro agora com essa metalinguagem... mas isso é uma tentativa de explicar o blog. A única coisa que eu realmente passei aos leitores foi a questão envolvendo o "Homos economicus". Foi a única coisa que de fato estabeleceu uma ligação entre mim e vocês.

Detectado o problema, o próximo passo é ter a solução. Confesso que não precisei pensar muito para descobrir que o maior erro de ontem foi a abordagem de muita coisa no mesmo texto e só um pequeno trecho de ligação entre emissor e receptor, e então é isso que deve ser mudado (só agora reparei que mais uma vez eu estava dando importância maior ao problema e não à solução. Esse parágrafo é dedicado à solução!). Vou estabelecer um assunto pra cada texto e tentar me aprofundar nele. Acredito que seja uma boa saída pra me comunicar melhor com vocês.

Os assuntos: não faço idéia de quais serão os assuntos; mas prometo pensar em coisas sérias e de importância pra um número maior de pessoas. Não quero no meu blog assuntos fúteis como minha vida pessoal, afinal eu não sou nenhum telespectador da Rede Globo pra ficar querendo comprarar minha vida a uma novela! Acho que não fez muito sentido pra vocês né??? Bem, apenas me sentiría inútil escrevendo sobre a minha vida aqui. No máximo fatos que eu vivi durante a semana (ah, provavelmente os post's serão semanais) e que possam nos conduzir à uma reflexão proveitosa ao nosso conhecimento.

O "Post Diário" termina aqui. "O número 3" não deve ser muito útil ao conhecimento de vocês, mas deve ser interessante.

O número 3

Hoje a tarde eu estava assistindo o Discovery Channel, e se não me engano o programa era "Grandes Construções". Eles estavam construindo um edifício de dois blocos no Barein, chamado World Trade Center Bahrain, o da foto. O que me chamou atenção foi que entre os dois blocos do edifício haviam 3 ligações. Em cada uma das ligações havia uma turbina eólica pra geração de energia para o próprio arranha-céu. Mas o que me fez pensar não foi a engenhosidade das turbinas, mas sim o fato de ter 3 ligações. Não entendo nada de engenharia mas me foi inevitável a pergunta: por que 3 e não 4 ou 5???

Comecei a imaginar todo tipo de desenho possível com 2 ou 3 riscos, arranjados de forma a sugerir alguma figura. Inicialmente pensei em 3 riscos pretos (pensem bem no Paint mesmo), um de cada tamanho. Um grande, um médio e um menor. Colocados lado a lado, paralelamente, independente da ordem de tamanho e ligando as pontas deles teremos uma curva! Percebam as montanhas-russas. É possível criar um pequeno trecho de montanha-russa com três colunas se forem uma maior que a outra. Eu não sei se me entendem... mas é isso, com 3 podemos formar curva, que é mais bonito que uma reta!

Outra coisa que notei foi que, o 3 dá idéia de poder. Agora imaginem 3 riscos, dois de mesmo tamanho e um maior. Arranjem os riscos de forma a deixar o maior entre os outros dois menores de mesmo tamanho. O que lhes parece? Não passa a impressão de que o risco maior comanda os outros dois? Eu não sei se alguém ja pensou nisso, mas pode ser uma sugestão aos arquitetos quando tem que projetar palácios, ou qualquer residência de alguém com poder.

Bem, é isso... não tenho muito mais a desenvolver. Que viajem não!? Mas é o tipo de coisa que passa pela minha cabeça as vezes.

Ah! Fim desse post! Não tenho mais o que escrever sobre o 3!

Pra terminar o medley, só quero mais uma vez pedir desculpas pelo excesso de metalinguagem. É apenas uma ferramenta para melhorar cada vez mais o textos. Em contrapartida a "melhorar cada vez mais os textos", eles não recebem revisão. É isso.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

"El primer postaje"





Eis aqui a primeira postagem do "Chique banquete dos mendigos", escrita por Eu, lírico.

Vamos lá. É um teste pra minha criatividade.

Resolvi fazer esse blog pra tentar fugir um pouco dos problemas pessoais, evitar o tédio e como escrevi na linha acima, testar, e mais ainda, treinar minha criatividade. Santa Criatividade. Não sei se é minha mania de me cobrar demais, mas sempre acho que deveria resolver sentar no pc e começar a escrever feito louco, sem parar, num turbilhão de imaginação... na verdade percebi que a maioria dos blogueiros passa o dia pensando no texto do blog. É o que ocorre comigo.

Prometo que vou tentar manter um post diário. Será um esforço danado! (Isso não está sendo sincero).

Agora com sinceridade: eu quero, tenho vontade de escrever um post por dia. Mas tenho certeza de que não vou conseguir. É muito pra minha capacidade de pensar. Além de tudo, a preguiça e a procrastinação me impedem.

Hoje pelo dia pensei em milhares de assuntos pro blog. Eram tantos que achei melhor não postá-los (do verbo postar) de uma vez. Pensei em registrá-los no bloco de notas mesmo pra depois publicar um por dia. Cansei do verbo postar. Mas então, eu esqueci todos os assuntos! Estava na lotação quando os pensei.

Bem, não pretendo falar da minha rotina diária no blog. Não deve ser interessante pra ninguém, já que minha vida não empolga nem a mim mesmo. Mas vou escrever rapidamente uma coisa que ocorreu hoje pra poder chegar em uma pergunta final que faço a vocês, leitores.

Teve uma peça de teatro na faculdade. Era sobre os princípios de Taylor, o pai da administração moderna. E eu interpretei o próprio Taylor, era um defunto (vocês podem ver na foto). Vou direto ao assunto. A teoria de Taylor cita o termo "Homos economicus", que se refere ao pensamento de que o homem só trabalha pela recompensa, no caso o dinheiro. Então eu pergunto: algum ser humano trabalharia em troca de saúde, amor, felicidade...????


Notas sobre as postagens: eu não tenho muita paciência pra fazer uma revisão minuciosa de cada texto. Então me perdoem quanto a possíveis erros de gramática ou digitação. O layout é esse mesmo, o mais simples possível. Nada demais, não há nenhuma ideologia conspiratória contra a complexidade não sei do que nessa escolha.

Outra coisa, não tem nada a ver, mas que raiva me deu quando na minha outra tentativa de ser blogueiro meu pai descobriu meu blog e leu meus poemas de amor!!!!!

Por hoje é só. Creio que não ficou nada mal pra uma publicação de estréia. Abraços.

Agradecimentos: Abbat, amigo que me ajudou com o título em espanhol!
À paciência do meu irmão por esperar eu escrever esse post. Ele quer usar o pc.