segunda-feira, 18 de abril de 2011

Não faz sentido....

Deve ser engraçado ver você acordando de manhã, indo até o espelho se olhar. Aquele cabelo desarrumado, a cara de sono e o pensamento: olha como eu sou. É só isso.
Você passa o dia inteiro sem fazer nada, assistindo desenhos antigos talvez, deitado no sofá. Que vida feliz. Eu vou trabalhar toda manhã, depois de pegar um metrô lotado. Você é cheio de sorrisos e emana alegria. Eu tenho menos motivos pra ser assim. Penso muito nisso. Queria ser igual a você, que não segura um sorriso. Queria ser simpático aos outros, encantar, emanar uma boa energia como você faz, mas eu não consigo!
Tudo bem.
Então, você resolve ir encontrar os caras da banda pra conversar e fazer um som (sempre com um sorriso). Vocês fazem o que quiserem, até que a menina mais bonita te liga gentilmente te chamando pra sair e você tem a coragem de dizer não! Sabe que outras também ligarão.
Depois de tudo, chega em casa e sua mãe é tão carinhosa! Ela fez um lanche pra você e te deu um beijo. Mais tarde pode sair denovo com seus amigos, ou vai simplesmente dormir se quiser, a escolha é sua.

Aonde estão seus problemas? Como pode escondê-los dessa forma magnífica?

Quando eu saio de casa não sei se terei um lugar pra voltar e pra dormir. Eu nunca consigo sorrir e ver pessoas ao meu redor felizes. Sinto vontade de chorar a maioria do tempo, por que nada está pleno. Sinto vontade de desistir de tudo.

Eu queria ser você, não eu.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Juro que você sempre será. Única no meu coração. Longe de todo mal. Imagino nossa eternidade. Aqui, lá, e em todo lugar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Real Love.

Olhando situações passadas e também situações que acontecem agora ,eu me dei conta que o amor existe.

Pode parecer uma coisa totalmente sem sentido pra quem me conhece a mais tempo. Eu sei amigos, vocês tem todo direito de pensar que mais uma vez estou iniciando um relacionamento a toa, e que eu não estou apaixonado. Mas amigos, peço uma última chance. Agora é diferente.

Finalmente eu achei alguém que mexeu comigo. Ela é bem mais nova que eu. Não importa o que pensem disso, por que agora eu amo, e acredito no amor.

Sim, eu morro de saudades, faço de tudo pra ser o melhor do mundo pra ela. Me sinto bobo quando a vejo e, acreditem, até um pouco inseguro.... tenho medo de não encantá-la ou de perdê-la. Tenho vontade de ligar de 10 em 10 minutos só pra dizer "eu te amo". Quero que sejam pra ela as palavras mais doces que eu possa dizer nessa vida.

Por favor, acredite em mim. Sempre vou fazer de tudo pra te fazer feliz! Eu te amo!

"Why I'm I so shy, when I beside you? It's only love and that's all, but it's so hard, loving you, yes it's so hard, loving you...."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Santo Cansaço!

Ando sentindo-me cansado, pura e exclusivamente por causa do trabalho. Não sabia o que era isso antes. Não havia sentido esse prazer... Agora eu sei o que é chegar em casa com verdadeira vontade de cair na cama após um dia de trabalho e pequenas realizações. Pensar que contriubui para que algo pudesse ser realizado (no caso, o evento pelo Dia Internacional Contra a Corrupção), e a sensação maravilhosa de dever cumprido. Além disso, saber que ainda que indiretamente, especificamente no caso do meu emprego atual, estou trabalhando pelo meu país! Pensar que não trabalho para maximizar o lucro de ninguém em uma empresa privada, mas trabalho pelo meu país em um órgão público (isso vai contra o que deveria ser a minha postura por ser estudante de Administração de Empresas, onde só se fala em resultados e lucro!).
Dois dias atrás tive o seguinte diálogo com uma colega aqui do trabalho:
 - Gostaria de estar numa praia agora. (eu)
 - Eu gostaria de estar em uma praia com dinheiro no banco agora. (ela)
Então respondi:
 - É, eu queria estar na praia...
Com dinheiro ou não. Eu só queria estar na praia!

Santo Cansaço... nos dá a plena certeza de que estamos vivos!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Odeio a morte!

Eu odeio a morte. Todo dia ela bate a minha porta e diz: vamos sair?
Nunca aceito. Me deito. Embaixo das cobertas de tanto meeeeedooo!
Certas pessoas gostam de falar sobre ela, como se fossem amigas da morte.
Eu não! Pra ser meu amigo tem de ser bonito que nem eu, e a morte é muito feia.
Putz... o celular vibrando, um minutinho...
 - Fala morte! Não quero sair com você! Ja pedi pra ficar longe da minha casa e não se aproximar da minha família. Falando em família, cadê minha mãe? Pra onde você a levou? E minha avó? Não, prefiro não vê-los agora. Tchau!
Era ela... credo.
Um dia eu aceito um passeiozinho. Ela leva pra passear até passarinho... mas quero que me leve aonde está minha mãe e minha avó.
Se é que ela sendo assim tão ruim pode entrar no céu!
Eu odeio a morte, e sim, morro de medo dela!

sábado, 11 de setembro de 2010

Estou indo embora. Adeus.

Estou indo embora para um novo lugar. Não sei em quantos dias vou chegar, nem que caminho terei que caminhar.
Para onde vou, os dias passam mais devagarinho.
Estou indo embora para uma vida nova. Cansei. Nunca, aqui nesse lugar, me disseram uma palavra de carinho ou de conforto.
Estou indo embora. Para um lugar onde gente não mata gente. Lá não existe melhor ou pior. Lá todo mundo tem alimento.
Vou me embora para não mais vê-la, e deixar um frio adeus.
Quando eu chegar, os santos diram: "Olá Mário. Sente-se e conte seu problema, pegarei um chá. Qual você mais gosta?"
Estou indo embora sem olhar pra trás, seguindo os passos da vontade da juventude! Vou voar.
E quando chegar, não mandarei cartas. Não houve ninguém por aqui que as merecesse.
E quando eu chegar, todo dia será novo. Tudo será novo. E então, lá talvez eu tenha uma nova chance para aprender a sorrir.
Adeus.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Get back...

1 ano depois... muita coisa mudou, e muitos foram os motivos que me fizeram parar de praticar o blog. Não sei ainda se tais motivos virão parar aqui nessa tela. Mas o que importa é que quero volltar a escrever e vou começar com um texto que escrevi no início de março. Não tem significado, nem sentido, são só palavras jogadas. Não pelo assunto do texto, quero dedicar esse primeiro à minha eternamente amada mãe, já que a última vez que publiquei aqui era um sábado e ela limpava a casa. Saudade que só vai passar quando eu a vir novamente, ou quando meus filhos chegarem.

"Não costumo ter ciúmes, ou dizer palavras insensatas como pedras de xadrez. Filho pobre de alguém rico, e por isso eu te digo: nunca acenda o cigarro ou tome aquele gole que vai mudar o rumo da tua vida. Cheguei lá, não tinha nada, só o abismo de onde eu não quis pular. Você tem medo? Então corre ou enfrenta o homem que todos os dias te dá um tapão e rouba teu pão. Migalhas e migalhas de memória esquecida no caminho... ontem mesmo eu vi o rosto, que bem lá no fundo do poço pedia paz e amor, mas ninguém o ouvia. Mas eu escutei. Ele me chamou, mas eu não quis entender aquele papo furado.
Bom, já depois dos 30, fingia ter vivido tudo, assim como o poeta ("o fingi-dor"), só pra ter o que contar. Mas, no fundo no fundo, sou só uma coisa: sou saudade, daquelas velhas negras de muita idade."

Para Rita F. Lourenço (in memorian)